Etanol de milho tem produção recorde apresentada ao Mapa

Eficiência energética e menor emissão de carbono são vantagens do combustível brasileiro
Com foco no fortalecimento da cadeia de biocombustíveis, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com a União Nacional do Etanol do Milho (Unem) nessa terça-feira (7), oportunidade em que o setor apresentou a projeção de nova safra recorde para o ciclo 2023/2024.

São estimados 6 bilhões de litros de etanol de milho, o que representa cerca de 19% de todo o etanol consumido no Brasil. O crescimento na produção em relação ao ciclo atual é de 36,7%.

“Os números positivos do setor caminham no sentido da sustentabilidade e da geração de empregos pela qual estamos trabalhando”, comentou o ministro. Isto porque uma das vantagens do etanol de milho brasileiro na comparação com o combustível produzido pelos Estados Unidos são as características da agricultura tropical que permitem a produção de alimentos, biocombustíveis e fibras em sistema de rotação de culturas e plantio direto, viabilizando de duas a três safras em um mesmo ano, segregando insumos, compartilhando operações e otimizando a rota e o uso do solo.

De acordo com o presidente-executivo da Unem, Guilherme Nolasco, o etanol de milho de segunda safra trouxe renda e previsibilidade ao produtor rural , possibilitando o aumento na área plantada e produtividade sem a necessidade de incorporar novas áreas de fronteiras para a exploração.

Além disso, o setor investe nas florestas plantadas, utilizando o eucalipto para a geração de vapor e energia na produção de etanol e cogeração para o sistema nacional, diferentemente de outros países que se utilizam de matriz fóssil.

Para a produção recorde, três novas indústrias devem atuar na produção, totalizando 21 autorizadas até meados do ciclo 2023/2024.

Entre as propostas para fortalecimento do setor, está o desenvolvimento e a consolidação de programas como o Renovabio, que tem como objetivo o aprimoramento das políticas e aspectos regulatórios dos biocombustíveis.

Fonte: Dia Rural